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JUL
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Minas Gerais e Rio de Janeiro representam cultura do Sudeste no 60º FEFOL em Olímpia

Sexta, 12/07/2024
Fechando a participação das cinco regiões brasileiras no 60º Festival Nacional do Folclore de Olímpia, o Sudeste chega com a presença de 3 estados, Minas Gerais, Rio de Janeiro e o anfitrião do FEFOL, São Paulo.

Para melhor apresentar os grupos participantes da edição especial de 60 anos, a Comissão Organizadora divulga, inicialmente, os confirmados de Minas e Rio, deixando a variedade de grupos paulistas para as próximas semanas.

Assim, do Rio de Janeiro, a Capital Nacional do Folclore anseia por receber dois grupos de Miracema – RJ, um já conhecido e outro inédito. A Folia de Reis Nova Estrela do Oriente esteve em Olímpia pela primeira vez, em 2023, e retorna neste ano, trazendo novamente sua versão fluminense da tradicional Folia de Reis. A Cia foi criada em 1990 pelo mestre Jorge Barcelos, dando continuidade ao legado da Folia Estrela do Oriente do saudoso Mestre Geraldo Finamor, preservado a crença, cantigas, toadas, danças, e versos, sempre com muita alegria, que encanta a todos por onde passa. Hoje, o grupo é comandado pelo jovem mestre Rafael Finamor, neto de Mestre Geraldo. Versos cantados pelos repentistas revelam uma tradição portuguesa de reverenciar o Menino Deus, com a regionalidade e particularidades do Rio de Janeiro.


Também de Miracema – RJ, estreará no FEFOL o Grupo Sociocultural Cara da Rua, que preserva e divulga as raízes do Mineiro Pau e do Boi Pintadinho, fortes expressões da cultura popular do Noroeste Fluminense a partir da segunda metade do século XIX, quando teve início a colonização mineira deste território. O folguedo nasceu com os escravos, nos terreiros das centenárias fazendas de café da região e, hoje, é um patrimônio imaterial e uma rica tradição folclórica preservados na cidade. Com seus batuques e bailados, os grupos dançam alegremente acompanhando o boi, que simula marradas nos brincantes e assistentes, integrados por personagens como a mulinha, boneca sapeca, seres fantásticos, na dança das baianas e do mineiro pau, que executam coreografia específica com seus “porretes”.

Já de Minas Gerais, Olímpia receberá quatro grupos que já estiveram em edições anteriores do FEFOL. Um deles é o grupo de danças populares brasileiras Sarandeiros, de Belo Horizonte – MG. Fundado em 1980, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o grupo tem participação ativa no Brasil e no exterior, prestando homenagens à diversidade cultural do país, valorizando e divulgando em um único espetáculo as mais tradicionais danças do Brasil. Assim, com a apresentação Brasil Espetacular, os Sarandeiros fazem uma viagem de norte a sul do país para mostrar a diversidade da cultura brasileiras e suas influências ameríndias, africanas e europeias.

Também de Minas, se apresenta no festival deste ano, o FITAS – Grupo de Tradições Folclóricas de Montes Claros. Fundado em 2005, o FITAS tem o objetivo de resgatar, celebrar e divulgar a riqueza e tradição do folclore popular brasileiro, em especial, do norte mineiro, através de danças, músicas, vestimentas e poesia, com um permanente trabalho de pesquisa cultural e de criação artística de manifestações tradicionais de todo o Brasil.

Minas também marcará presença com dois grupos de congo. Um deles é o Terno de Congo Irmandade do Menino Jesus, de Passos – MG. Iniciou sua participação no FEFOL, muitos anos atrás, por escolha do Professor José Sant’anna, que se tornou grande amigo do fundador do terno Sr. Jeronimo dos Santos. Jerominho completaria 100 anos de idade, em 2024, e como uma forma de homenagem a ele e ao seu legado, o grupo folclórico busca manter viva sua memória. Em 1992, o Terno de Congo foi homenageado no cartaz oficial do 28º Festival do Folclore de Olímpia.

Finalizando a participação dos grupos mineiros, o tradicional Terno de Congo Xambá, de São Sebastião do Paraíso – MG, que tem mais de 100 anos de existência, também estará presente em mais uma edição do FEFOL. Os primeiros registros dos Xambás, conforme relatam membros do terno, remontam 1915, quando a família, que ficou conhecida como Xambá, teria chegado de Itamogi a Paraíso. O terno é um dos poucos que mantém ainda o bailado dramático, a dança que, juntamente com a música e canto, recriam a coroação de um rei do Congo, mantendo viva essa autêntica manifestação popular.

Na próxima semana, o FEFOL apresentará os grupos paulistas, incluindo os participantes de Olímpia, anfitriões da festa. A programação oficial também será divulgada nos próximos dias.

O Festival do Folclore de Olímpia é uma realização da Prefeitura, por meio da secretaria de Turismo e Cultura, com apoio de projetos de incentivo cultural e parceiros. Com 9 dias de programação variada, a festa é aberta a toda população e visitantes com entrada gratuita. De 03 a 11 de agosto de 2024, Olímpia é o solo sagrado do folclore brasileiro.

CANAIS OFICIAIS:
http://www.folcloreolimpia.com.br           
http://www.facebook.com/folcloreolimpiaoficial
http://www.instagram.com/fefoloficial
https://www.youtube.com/FolcloreOlímpia