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O que é?

1. QUANDO E ONDE APARECEU A PALAVRA FOLCLORE?
No dia 22 de agosto de 1846, em Londres, foi criada pelo arqueólogo inglês William John Thoms, que a propôs à revista The Atheneum, para designar os registros dos cantos, das narrativas, dos costumes e usos dos tempos antigos. Thoms escolheu duas velhas raízes saxônicas: Folk, que significa povo, e Lore, sabe, formando, assim, Folk-Lore, sabedoria do povo. Com o decorrer do tempo, as duas palavras foram grafadas sem o hífen, formando uma só: Folklore, como foi usada no Brasil até que a reforma ortográfica suprimiu a letra K, substituída, no caso, pela letra C, derivando a forma Folclore.

2. O QUE É POVO?
A palavra povo, que usamos a toda hora, precisa ser bem compreendida, pois tem diversos sentidos, de que salientaremos os principais. Povo é a gente que, embora, de várias raças, possui um modo de vida comum e habita um mesmo território. Confunde-se com a idéia de nação. Assim nós falamos do povo brasileiro, do povo francês ou do povo alemão. Assim dizemos que os deputados são os representantes do povo. Povo pode ser também uma aglomeração de gente, quando se diz que havia muito povo numa festa ou numa manifestação. E, por fim, povo é gente que pertence às camadas menos favorecidas, econômica, social e culturalmente, da sociedade, por exemplo, quando se diz que o povo fala errado. Neste último sentido, é que entendemos povo (em inglês folk) na concepção do folclore, a sabedoria do povo. E a expressão se usa também para indicar os grupos em estado mais simples e natural, de vida rudimentar. Os nossos índios, por exemplo. Também estes nos interessam, pois muitos autores os fazem portadores de folclore.

3. QUAL É A SABEDORIA DO POVO?
É tudo quanto o povo faz, pensa e sente. É a cultura do povo, cultura de folk, variável em suas manifestações conforme herança de conhecimentos transmitida pelas gerações anteriores. É o comportamento, a atitude do homem diante de um fato, de uma pessoa, de um animal. Esse comportamento resulta de um conjunto de crenças e práticas que se ligam às atividades, às técnicas, às normas sociais.

4. QUAL É O CONTEÚDO DA SABEDORIA DO POVO?
O Folclore, sendo a sabedoria do povo, a cultura do povo, abrange todos os campos da vida humana, incluindo seus mitos e lendas, sua estória, parlendas, adivinhas e provérbios, seus contos e encantamentos, suas juras, pregões e xingamentos e gestos, e também suas danças, seus teatros, suas artes, seus instrumentos e cantigas, suas festas tradicionais, suas crenças e crendices, sua magia, seus tabus e superstições, sua medicina, seus rezadores e benzedores, suas trovas, desafios e romances, suas orações, seus brinquedos e seus jogos, suas técnicas populares, suas rendas, bordados, traçados e cestarias, e sua cozinha.

5. ONDE ESTÁ O FOLCLORE?
Está e se desenvolve entre o povo e nas sociedades naturais como entre índios, esquimós, pigmeus, aborígines. Mas, não permanece nesses meios, sobe também à sociedade, influi nas camadas eruditas e ainda se projeta, como inspiração, nas letras e nas artes.

Como influência do Folclore nas camadas eruditas, podemos citar, dentre outras manifestações, as superstições (pessoais ou de classe, como as dos jogadores – de futebol e de carta – motorista, aviadores, etc.), ora praticadas publicamente, ora em reserva. Entre as que não impõe qualquer pejo ao portador, destacamos o horror ao número 13, às sextas-feiras, ao gato preto, à coruja, o bater em madeira quando nomeadas certas pessoas que acredita dêem azar, fazer figa contra mau-olhado, entrar com o pé direito na sala de aula em dia de exame, em avião, etc. Afora as superstições, que são incontáveis, vicejam francamente na sociedade práticas religiosas de cunho fetichista (homenagem à Iemanjá, doces de São Cosme e Damião) e uso intensivo de talismãs e amuletos.

Como fonte inspiradora, tem o Folclore vivificado obras literárias e artísticas. O movimento da revalorização da cultura popular teve início no começo do século passado, com o romantismo, e assim, velhos temas musicais, motivaram sinfonias e concertos, e as estórias, ou usos e costumes, incorporados a romances e ensaios. Além do emprego desses contos e melodias na literatura e na música, os estudiosos pesquisaram as suas raízes, os caminhos e meios de transmissão, chegando, por vezes a marcar como seus antepassados raças muito antigas e já hoje extintas.

No Brasil, o aproveitamento do Folclore começou no speculo passado em obras de José de Alencar e Gonçalves Dias, na música de Alexandre Levy e Alberto Nepomuceno, que brilhantes nomes do século XX iriam continuar. Também as artes plásticas, teatro e cinema se voltam para essa fonte de beleza inesgotável.

6. COMO SABER SE UM FATO É FOLCLÓRICO?
O fato folclórico tem uma série de características próprias.

a) a primeira é o anonimato, isto é, não tem um autor, foi feito por alguém, pela primeira vez, mas o nome desse alguém, desse autor, se perdeu através dos tempos, despersonalizando-se, assim a autoria. A estória de Dona Baratinha que se considerou muito rica ao encontrar um vintém e, por isso, saiu à procura de quem com ela desejasse casar-se, - nos parece, pelos seus elementos, essencialmente brasileiros, pois o noivo é o nosso conhecido João Ratão, que no dia do casório, por gula, morre num caldeirão que continha nossa feijoada. Mas, já havia sido registrada em uma coleção de estórias da Índia, há quase dois mil anos. Quem foi seu autor? Ninguém sabe. E quem inventou os brinquedos de roda com suas cantigas, as danças, as adivinha, as trovas, os ditados? Quem disse, pela primeira vez quem quer vai, quem não quer manda?

b) a segunda característica é a aceitação coletiva, é a aceitação do fato pelo povo e é essa aceitação que despersonaliza o autor. O povo, aceitando o fato, toma-o para si, considerando-o como seu, e o modifica e o transforma, dando origem a inúmeras variantes. Assim, esta estória é contada de várias maneiras, uma cantiga tem trechos diferentes na melodia, os acontecimentos são alterados e o próprio povo diz: “quem conta um conto acrescenta um ponto”. A mesma coisa acontece com as danças, mas suas danças não têm regulamento, não são codificadas, tanto pode o conjunto de dançadores dar 3 voltas completas, como apenas uma, a indumentária tanto pode ser rica e colorida como simples e ingênua. Há, contudo, uma certa estrutura que determina aquela indumentária, aquela cerâmica e as modificações não invalidam o modelo.

c) a terceira característica é a transmissão oral, isto é, a que se faz de boca em boca, pois os antigos não dispunham de outros meios de comunicação. Não havia imprensa, não havia, portanto, nem livros, nem jornais, todos os acontecimentos eram transmitidos oralmente. Essa forma de transmissão, a oral, ainda persiste em meios primitivos e no interior de nosso país, nos povoados distante, nas vilazinhas esquecidas, nos bairros longínquos. Só se aprende, nessas circunstâncias, por ouvir dizer e, no que se refere à técnica, feitura de aparelhos rudimentares, de rendas, de trançados, se aprende também por imitação, dispensando, muitas vezes, o ensinamento oral.

Na transmissão oral vive toda a história daquele grupo, daquele povo, e, em qualquer das modalidades particulares (lendas, contos com preceitos morais e normas de procedimento, narrativas imaginosas sobre a natureza e o sobrenatural, cantos, provérbios, parlendas, adivinhas, brinquedos, poesia, etc), em conexão com o objetivo, facilita a apreensão e a conservação. A aquisição de conhecimento dá a cada qual a possibilidade de difundi-lo, de propagá-lo, cabendo, evidentemente, aos bem dotados, a responsabilidade maior nas cantorias, nas danças e nas técnicas que se fixam pela prática freqüente, comunicação do exemplo e imitação espontânea.

d) a quarta característica é a tradicionalidade, não no sentido de um tradicional acabado, perimido, coisa passada, sem vida, mas de uma força de coesão interna que define o modelo do conglomerado, da região, do povo, e lhe dá uma unidade. Sem se poderem valer de outros expedientes, como professores, escolas, imprensa, as pessoas do povo se valem da tradição, veiculada pela transmissão oral, a fim de resolver suas situações, buscando na lição vinda do passado o que precisam saber no presente, já que suas possibilidades as endereçam mais à sabedoria constituída que à inventiva. A tradição, que é o modo vivo e atual pelo qual se transmitem os conhecimentos, não ensinados na escola, rege todo o saber popular, seja o desenvolvimento de um jogo, de uma dança, de uma técnica, seja uma atitude ante qualquer agente que exija definição de comportamento.

Essa força, que age no sentido de garantir a permanência dos valores de uma cultura, não segue seu destino nem cumpre sua missão sem lutas e empecilhos. Elementos de outras culturas a submetem a pressão, e isto provém de não ser absolutamente fechado o campo da cultura, antes é um campo aberto onde se agitam as influências do próprio meio e as externas. Somente a inércia poderia retardas essas modificações, mas a cultura é viva, é dinâmica, e sofre, evidentemente, impactos em todos os setores.

e) a quinta característica é a funcionalidade. Tudo quanto o povo faz tem uma razão, um destino, uma função. O povo nada realiza sem motivo, sem determinante estritamente ligada a um comportamento, a uma norma psico-religiosa-social, cujas origens talvez se perderam nos tempos. A dança, por exemplo, não é apenas uma repetição de gestos com feição harmoniosa. Inicialmente teria tido um destino, seja decorrente de rito religioso, seja de cerimônia do grupo, e, assim, deve ser vista como parte de um todo, da cultura do povo, e uma expressão a ser analisada como integrante de um contexto.

Por que o povo canta? Canta para rezar, canta para adormecer a criança, canta para trabalhar, canta para festejar as colheitas e os acontecimentos, canta para ajudar a morrer e para enterrar seus mortos. Mas, não dá concertos, recitais, audições com os eruditos; as suas festas têm épocas marcadas, com seus cantos e danças próprios. Assim, o Natal é comemorado com grupos de Pastorinhas, Bailes Pastoris e Folias de Reis; o Bumba-meu-boi aparece em datas distintas, variando conforme a região; Congadas e Moçambiques louvam a Senhora do Rosário e São Benedito, e ainda as Danças de São Gonçalo e de Santa Cruz, com destino certo.

7. DEVEMOS ESTUDAR O FOLCLORE?
Sim, o estudo do Folclore é o estudo da própria alma de um país, é o estudo do modo de ser da gente do povo, das suas maneiras de pensar, de agir e de sentir, é o estudo da feição nacional nas suas bases mais profundas e mais características. É a cultura de folk, é a mentalidade do povo, é a lição que nos vem transmitida através das gerações, como todo saber empírico das gentes humildes que lastreiam a formação da nacionalidade, para a qual, no Brasil, contribuíram portugueses, índios e negros, cada um com seus usos, práticas e costumes.

Essa sabedoria não é uniforme, não é igual em todo o território, variando de um Estado para outro, pois sofre o impacto das heranças étnicas (às quais se juntam as contribuições de outras raças vindas com as correntes imigratórias) e das influências do meio, consideradas as exigências que as condições fisiográficas impõem ao homem, imprimindo normas e práticas indispensáveis à sua sobrevivência. Variam, assim, os modos de ser das gentes da beira-mar, do planalto, da montanha e do sertão, que nos tipos de moradia, de alimentação, de técnica, quer na feição espiritual. Não se viverá ao sul do País com o temor do boto, nem não centro sob o encanto da sereia, nem na praia se cultuará o Rei da Mata. O lavrador se cercará de crendices e superstições para o bom êxito de suas lavouras, outras serão as do pescador, do boiadeiro, do tropeiro, do garimpeiro.

Se não conhecemos a mentalidade do povo, toda reforma ou regulamentação em qualquer setor da vida humana será vazia e sem possibilidade de êxito. No campo de medicina, da religião, da agricultura, da técnica, ou em qualquer outro, a sementeira germinará se anteriormente o terreno foi estudado, conhecido, preparado.

8. NO QUE PODE O FOLCLORE SER UTILIZADO NA ESCOLA?
Muitas ciências, disciplinas e artes estão intensamente ligadas ao Folclore, e, assim, a escola primária dele pode e deve servir-se, como excelente maio de transmissão de conhecimentos, ao mesmo tempo que revelador da cultura do povo.

A sua maior aplicação será no setor de Linguagem oral e escrita, com a amplitude dos contos, nos objetivos éticos, morais e estéticos a serem por meio deles atingidos. A criança é conduzida a um mundo de fantasias, no qual o espírito repousa e se encanta. O conto é um veículo educativo, usado nas mais antigas civilizações e do mesmo modo entre os povos naturais, para realce dos feitos dos seus heróis e das virtudes de seus antepassados. Os provérbios, que representam uma condensação de sabedoria, as adivinhas, que são testes de conhecimentos, as parlendas, os jogos, os brinquedos, recreiam, estimulam as relações sociais e reafirmam a unidade grupal.

Na História do Brasil, na Geografia e nas Ciências, as lendas relativas à escravidão, mineração, bandeiras, heróis, os tipos brasileiros e seus traços culturais, os ambientes em que vivem, as serras e lagoas e mares com seus mitos, animais, vegetais e minerais.

Em Matemática, inúmeras fórmulas e outras contribuições, em parlendas ou poesias e jogos; no Desenho, Trabalhos Manuais, Artes e Artesanatos, o uso do material loca, com revalorização de seus usos e seus motivos típicos ornamentais; Música, as nossas melodias, ritmos e instrumentos; ainda a dança e o teatro, com apresentações da beleza que possuímos nesses campos.

O aproveitamento do Folclore na escola primária é das mais válidas contribuições, pela intenção formativa e pelo caráter de nacionalidade que imprime.

No ensino médio e no secundário, passa o Folclore ao plano informativo, numa prospecção profunda da cultura, que levará à conclusão consciente de que “toda cultura tem uma dignidade e um valor que devem ser respeitados e protegidos; em sua fecunda variedade, em sua diversidade e pela influência recíproca que exercem umas sobre as outras, todas as culturas fazem parte do patrimônio comum da humanidade”.

Na Universidade, o Folclore deve ser estudado como disciplina autônoma, através de suas implicações antropológicas, sociais, psicológicas e estéticas, para o conhecimento, em profundidade, da cultura popular.

No Brasil é antiga a lição do aproveitamento do Folclore no ensino. Já nas primeiras décadas de nossa vida, os jesuítas o aplicaram com extrema sabedoria na catequese, utilizando as danças e os cantos indígenas, e encenando seus autos. Anchieta, nosso primeiro mestre, nos legou esse exemplo, nos campos de Piratininga.

A cultura do povo precisa ser estudada, porque é objetivo de todos os governos dar ao povo melhores condições de vida. Ao comentar a revolução dos nossos tempos, da qual um aspecto é “a luta pelo domínio, tanto quanto possível científico, do destino humano”, Gilberto Freyre considera esse domínio de modo algum absoluto, “pois deve conciliar-se com o daqueles valores de sempre, às vezes superiores à própria ciência e guardados pelos clássicos, pelas igrejas e pelo próprio folclore”.

Curupira
o Patrono do Festival do Folclore

PALMIRA MARCELINA DEGASPERI RODRIGUES

Figura central nos Festivais de Olímpia desde 1979, quando através de Decreto do Executivo Municipal foi instituído como Patrono do Festival do Folclore, o Curupira - entidade mística - constitui-se hoje em personagem a merecer uma reflexão especial.

Importa destacar em primeiro plano tratar-se o Curupira de um Mito, entre outros que povoam o rico Folclore Brasileiro. Isto significa que o Curupira não tem existência real, objetiva, isto é, não corresponde a qualquer entidade que tenha existido historicamente. Trata-se de uma criação da mente pré-lógica, pré-científica, que não dispondo de instrumentos racionais para operacionalizar as necessárias explicações sobre o universo natural, elabora de modo fantasioso sobre o real, povoando-o de entidades fantásticas.

O Curupira ora é apresentado como um menino de cabelos avermelhados, corpo peludo e dentes verdes, ora como um anão, como um caboclinho, como um curumim, como um duende com orelhas-de-abano, sem cabelos e com o corpo coberto de pêlos verdes, entre outras configurações.

Entretanto, alguns aspectos coincidentes surgem como especialmente relevantes: sempre o Curupira apresenta os pés voltados para trás e atribui-se-lhe a missão de protetor da flora e da fauna utilizando-se, para bem cumprir sua tarefa, dos mais variados artifícios: engana os caçadores, persegue-os e até vinga-se deles quando observa que matam animais pelo simples prazer da caça; bate nos troncos das árvores quando presente a aproximação de tempestade para alertá-las quanto à intempérie que se aproxima.

Este pequeno contexto envolvendo o personagem Curupira revela já um dado significativo: o homem primitivo era consciente dos diferentes planos de vida, respeitava-os e pressentia a necessidade de sua preservação. Assim como elaborou diferentes explicações para a vida e a morte do ser humano, buscou forças sobrenaturais que resguardassem a vida animal e a vida vegetal, essenciais à sua própria sobrevivência. Desta forma, agindo em função de uma crença numa entidade fantástica, protetora de plantas e animais, o homem preservou seu meio ambiente. Desafiar o Curupira é perigoso, é preciso respeitar o seu domínio: caçar, só por necessidade; as árvores devem ser protegidas.

Este tipo de explicação fantasiosa, envolvendo um personagem imaginário, constitui hoje, para a nossa civilização, apenas mais um mito do Folclore Nacional. É objeto de pura curiosidade e não de crença para o homem culto, conhecedor dos princípios científicos e das leis que regem o universo natural.
Todavia, urge não desdenhar o que de pueril e de pré-lógico se constata no mito ora exposto.

A Ciência contemporânea, embora com inestimável acervo de conquistas em benefício da humanidade oferece, por outro lado, um grande risco de retrocesso: a destruição do meio ambiente, seja a longo prazo através da progressiva poluição, seja a curto prazo através do uso não-pa-cífico da energia nuclear.

Que Curupira inventará o Gênio da Ciência agora para nos proteger a todos nós: homens, animais e plantas da destruição não desejada mas prevista como possível?

Mais uma vez, somente do próprio homem pode nascer a esperança e a solução. O despertar para os valores essenciais à vida e à convivência humana pacífica, pela fé num poder maior e transcendente, a fim de que o homem não destrua o que não criou: a Terra em que vivemos. E necessário que o Curupira renasça simbolicamente como a mensagem de um povo que diz Não à destruição.

Parabéns ao Professor José Sant'anna, incansável batalhador não só na pesquisa do folclore brasileiro como também na realização dos magníficos Festivais do Folclore de Olímpia, pela brilhante iniciativa que levou a transformar o Curupira no Patrono de todos os Festivais (Decreto n.° 1286, de 01/08/79) e à criação do Troféu Curupira (Decreto n.° 1313, de 22/08/79), que visa a distinguir pessoas que vêm colaborando na concretização de tais Festivais.

(Do Caderno de Folclore 1 – “Que é Folclore?” – 3ª edição, Maria de Lourdes Borges Ribeiro – M.E.C. – Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro – Rio de Janeiro – 1971, também publicado no anuário 29º Festival do Folclore).