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JUL
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Centro-Oeste desembarca na Capital Nacional do Folclore com dois grupos inéditos no FEFOL

Quarta, 05/07/2023
As cinco regiões do Brasil estarão presentes na Capital Nacional do Folclore para um dos maiores encontros da cultura popular brasileira. Assim, o 59º Festival do Folclore da Estância Turística de Olímpia receberá representantes de todos os cantos do país, entre eles do Centro-Oeste.

Pois é da porção central do país, que faz limite com todas as demais regiões brasileiras, que virão dois representantes inéditos, dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A tradicional dança do siriri, manifestação típica da região, chega para movimentar o palco do FEFOL com a Associação Cultural Flor do Campo, de Cuiabá – Mato Grosso. O grupo folclórico, fundado há mais de 40 anos por Dona Matilde da Silva, já foi inclusive campeão do Festival de Siriri de Cuiabá, em 2019, recebendo nota máxima em todos os quesitos avaliados. O grupo recebeu este nome porque nasceu na Ponte do Coxipó, uma região de campo, mais afastada da capital.



Pela primeira vez, a associação mostrará sua cultura no palco do FEFOL, com uma homenagem ao pantanal mato-grossense, evidenciando-o como uma de suas maiores riquezas. Com a dança do siriri, que tem forte influência indígena, africana, portuguesa e espanhola, seus passos envolvem bater palmas e pés, estalar os dedos, colocar as mãos na cintura, girar, entre outros movimentos, acompanhados de instrumentos tradicionais como a artesanal viola de cocho, o ganzá, reco-reco, o mocho (tamboril). A dança traz também como figura lendária o Boi à Serra - representação folclórica tão presente no siriri cuiabano, principalmente como uma brincadeira nas rodas de siriri, que vem sendo passada de geração em geração.

Do Mato Grosso do Sul, Olímpia receberá o também inédito Grupo Camalote de Danças Folclóricas, de Campo Grande – MS. Fundado há 20 anos com o objetivo de difundir as danças típicas e o folclore local, que tem forte influência fronteiriça, devido à sua localização, na divisa com outros países sul-americanos. Assim, mapeiam o estado em três partes de acordo com as danças, sendo a Região do Bolsão: arara, cobrinha ou revirão, caranguejo, catira, engenho de maromba, engenho novo, Sarandi. Região do Pantanal: cururu e siriri. Região de Fronteira: chupim, mazurca, palomita, polca de carão, xote, totó candil. Neste cenário, o Grupo Camalote passou a ser referência, adotando em seus figurinos valores regionais, tendo preocupação com a ecologia e a cultura local.

O Grupo Camalote surgiu como grupo independente no ano de 2003, a partir de um curso para professores em Campo Grande/MS. Em 2004, o grupo passou a integrar um projeto de extensão na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e, depois, se tornou um programa abrangendo também alunos do ensino fundamental. Em 2008, tornou-se Ponto de Cultura, por meio de projeto vinculado ao IPHAN Nacional.



Desta forma, mais dois estados incrementam o mapa cultural do Festival do Folclore, que receberá mais de 40 grupos de 16 estados brasileiros, entre os dias 05 e 13 de agosto de 2023. A programação é gratuita e está disponível no site  https://bit.ly/Programacao_FEFOL2023.
 
O Festival do Folclore de Olímpia é uma realização da Prefeitura, por meio da secretaria de Turismo e Cultura, com apoio do projeto do Governo do Estado - ProAC, via Grupo Tereos, da Associação Olímpia para Todos, apoio institucional da TV Tem e do Portal temmais.com e patrocínio de empresas olimpienses.
 
MAIS INFORMAÇÕES
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