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Origem

Foto: 5º Festival do Folclore de Olímpia (1969)


A origem do Festival do Folclore de Olímpia, vale lembrar, encontra-se nas pesquisas e exposições empreendidas pelo Prof. José Sant’anna e seu alunado, na década de 50, exposições estas inicialmente circunscritas ao âmbito do antigo Colégio Olímpia, onde Sant’anna lecionava, que paulatinamente se foram expandindo para outras escolas e estabelecimentos comerciais da cidade, até chegar a Praça da Matriz de São João Batista, e se transformar num pujante festival.

O crescente êxito do evento e o cada vez menor espaço disponível na aludida praça e, posteriormente, no Centro de Esportes e recreação Olyntho Zambom, fez com que se lhe construísse sede própria: o Recinto de Exposições e Praça de Atividades Folclóricas eTurísticas, que hoje ostenta o nome de José Sant’anna, o criador do Festival.

Hoje, o festival – que em suas etapas iniciais privilegiava o folclore local e regional – é reconhecido como o maior do Brasil, no gênero, notabilizando-se por preservar e celebrar espetacularmente a cultura brasileira reunindo grupos folclóricos e parafolclóricos provenientes de diversos pontos do país em meio a outras atividades paralelas. Em razão do enorme prestígio que a nossa festa maior auferiu, atribui-se a Olímpia o consagrador “Capital do Folclore”.

No decorrer do festival, a Praça das Atividades Folclóricas “Prof. José Sant’anna”, onde se realiza, recebe a visita de mais de duzentas mil pessoas, oriundas de diversas partes do Brasil, e inclusive do exterior, dentre turistas, estudantes, pesquisadores e estudiosos do assunto.

Na programação dos festivais, constam, além de danças e folguedos folclóricos: cursos, palestras e seminários sobre folclore; gincana e oficina de brinquedos tradicionais infantis; exposições de peças artesanais; campeonato de truco e de malha; festival da seresta; culinária brasileira; espetáculo pirotécnico; feiras e eventos; desfiles de grupos folclóricos e parafolclóricos e muito mais.

Os objetivos do festival, inúmeros e quase sempre atingidos, são, dentre outros: difundir o folclore, contribuindo para a sua preservação; fortalecer a consciência e unidade nacional; celebrar o mês do folclore; estimular e cultivar a atividade de grupos folclóricos de vários pontos do país, reunindo-se nesse evento; proporcionar oportunidades para o estudo e a apreciação de fatos folclóricos.

A entrada é franca, pois se trata de folclore, coisa do povo, e, sendo assim, um festival que se propõe a celebrá-lo, deve, também, ser uma festa de todos, uma festa do povo, como dizia seu idealizador.